Há quem discorde, mas a Copa do mundo é o evento esportivo mais popular e aguardado do mundo. Embora a competição carregue consigo um peso histórico, este ano deixou de lado certas tradições como o calendário e o país sede, mas as expectativas de um grande espetáculo para o torneio que começa hoje permanecem entre os apaixonados pelo esporte.
De longe, esta será a Copa do Mundo mais cara da história com investimentos girando em torno de 220 bilhões de dólares. Isso representa cinco vezes a soma dos investimentos realizados nas sete edições anteriores da Copa. O torneio no Brasil, em 2014, custou em torno de 15 bilhões de dólares e gerou muitas críticas pelo desperdício de dinheiro público em “elefantes brancos” e obras inacabadas.
É a primeira vez que um país árabe vai sediar a Copa do Mundo. E, diferentemente das edições anteriores, a disputa neste ano ocorrerá durante o inverno local, para evitar o calor de mais de 40 graus Celsius no verão catariano. Mesmo no inverno, a temperatura deverá estar ao redor de 25 graus Celsius.
Dos oito estádios que abrigarão os jogos, sete são inteiramente novos e apenas um passou por uma grande reforma para aumentar a sua capacidade. Ao todo, esses estádios consumiram cerca de 10 bilhões de dólares em investimento. Entretanto, a maior parte dos gastos para sediar a Copa foi em obras de infraestrutura, incluindo aeroportos e metrô.
O governo do Catar espera atrair 1,2 milhão de turistas durante a Copa do Mundo e estima que o torneio terá um impacto de até 17 bilhões de dólares na economia do país. O que reflete um valor muito inferior proporcionalmente aos investimentos incorridos para que o país sediasse a Copa, mas nada que pareça preocupar o governo local. Rico em petróleo e gás natural, o Catar tem um dos maiores PIB per capita do mundo — mais de 112 mil dólares por pessoa, 6,5 vezes mais do que a média do Brasil, segundo estimativa do FMI para 2022.
Com todo o dinheiro gasto nas obras, a Copa do Mundo do Catar também deverá ser uma das mais caras para os torcedores que visitarem o país para ver as partidas. O ingresso mais caro para a final do torneio deste ano está custando em torno de 1.600 dólares, quase 50% mais caro do que o bilhete da final da Copa de 2018 na Rússia.
Saindo do campo dos investimentos e caminhando para o das probabilidades vejamos os favoritos a ganhar a competição.
De acordo com as probabilidades nas casas de apostas ao redor do mundo, entre elas sites como Bet365 e Sporting Bet, o Brasil está no topo do ranking com 16,8% de chance de trazer o Hexa para casa. Na sequência temos França (12,9%), Argentina (11,2%), Inglaterra (9,9%) e Espanha (9,9%) fechando o top 5.
Nesta semana que antecede a Copa do Mundo no Catar, a equipe de research da XP publicou um estudo que traz um extenso modelo matemático para seja traçado os favoritos a ganhar a competição. O estudo traz como premissa primeiro a probabilidade de o país chegar até a final, e se finalista, a probabilidade de ganhar a Copa do Mundo. Dito isso, se finalista, o Brasil lidera as probabilidades de ganhar o torneio com 63%, logo atrás vem Argentina (61%), Espanha (59%), Holanda (56,7%) e Bélgica (51,2%) fechando o ranking.
Quando traçado a probabilidade consolidada a Argentina aparece em primeiro lugar com 11,2% de chances de ganhar o torneio. Em seguida temos Holanda (10,6%), Brasil (9,7%), Bélgica (8,5%) e Espanha (8,4%) dentro do top 5.
Diante de algumas curiosidades o destaque fica para os três favoritos a vencer a Copa do Mundo do Catar, sendo eles o Brasil, Argentina e Espanha. Outra grande curiosidade é a Holanda em segundo lugar no consolidado frente as casas de aposta que não consideram a seleção como favorita ao título. E por fim, França e Inglaterra que estão entre os grandes favoritos nas casas de apostas aparecem em 6º e 7º com probabilidade consolidadas de 8,47% e 7,23% respectivamente segundo o time de research da XP.
Seja qual for o vencedor é aguardado um grande espetáculo para o esporte seguido de muitas emoções e festa entre os torcedores. Que vença a melhor equipe, e por fim, que o Hexa venha para casa.