Nesta semana, tivemos indicação de diretor do Banco Central, inflação nos EUA e no Brasil, risco de calote do governo americano, novidades do arcabouço fiscal e aumento de juros na Inglaterra.
Na segunda-feira (8), o ministro da Fazenda, Fernado Haddad, anunciou a indicação do secretário-executivo do ministério, Gabriel Galípolo, para a diretoria de Política Monetária do Banco Central. Galípolo tem 39 anos, é formado em Economia e mestre em Economia Política, tendo um viés econômico discrepante dos economistas que frequentaram a diretoria do BC nos últimos anos. Existe uma expectativa de ele possa ser o próximo indicado à presidência do Banco Central, quando terminar o mandato de Campos Neto.
Na quarta-feira (10), foi divulgado índice de inflação ao consumidor dos EUA, o CPI, no valor de 0,4% em abril. O acumulado em 12 meses foi de 4,9%, menor desde abril de 2021, quando estava em 4,2%. O resultado veio em linha com as expectativas do mercado.
Na quinta-feira (11), o FMI (Fundo Monetário Internacional) alertou que haveria efeitos muito negativos para os EUA e para o mundo, caso ocorra um default da dívida americana. Atualmente existe um impasse entre o presidente Joe Biden e a oposição republicana no Congresso, e a demora para chegar num acordo sobre o que fazer em relação à dívida do governo deixa um possível calote cada vez mais próximo.
Na quinta-feira (11), o relator do novo arcabouço fiscal, deputado Cláudio Cajado (PP-BA), afirmou que o parecer da proposta poderá ser apresentado na próxima semana. Antes, irá fazer reunião com os líderes partidários e o presidente da casa, Arthur Lira (PL-AL), para saber se há consenso.
Na quinta-feira (11), o Banco da Inglaterra anunciou o aumento da taxa de juros para 4,5% em uma tentativa de reduzir a inflação, que está em 10,1% em 12 meses. Foi a 12ª elevação consecutiva, no valor de 0,25 ponto percentual. É o patamar mais alto desde outubro de 2008.
Na sexta-feira (12), foi divulgado o IPCA de abril, e o indicador teve alta mensal de 0,61%, acima das expectativas, que eram de 0,55%. Em 12 meses, o acumulado ficou em 4,18%. Dos itens pesquisados, o destaque vai para o setor de Saúde e cuidados pessoais, que subiu 1,49% no mês e teve impacto de 0,19 ponto percentual no índice cheio.
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